Claudio Fernandes, da Tribuna da Imprensa
Foi bonito de ver. Jogando o melhor futebol apresentado na Copa do Mundo até o momento, a Espanha passou como quis pela Costa Rica na tarde desta quarta-feira. Sem perder o comando das ações sequer por um minuto, goleou o adversário por 7 a 0 e se credenciou a conquistar o bicampeonato mundial. De quebra, registrou a maior goleada de sua história em Copas do Mundo, superando os 6 a 1 na Bulgária, em 1998, na França.
A Costa Rica deu a saída no primeiro tempo e, fora o primeiro toque na bola, vai ser difícil lembrar algo mais que tenha feito. Senhora do jogo, a Espanha tocava a bola e os gols saiam como se fosse impossível resistir ao jogo envolvente e objetivo. O primeiro veio aos 10 minutos, com Dani Olmo, com belo arremate de dentro da área.. Em seguida, Jordi Alba recebeu na esquerda e deu belo passe para Marco Asensio ampliar. O terceiro foi marcado de pênalti, cobrado por Ferrán Torres. Tudo isso em meia hora de jogo.
A segunda etapa começou como se os times não tivessem saído de campo. Toque a toque, lance a lance, a Espanha empilhava gols e nenhum especialista seria capaz de afirmar em quanto terminaria o placar. O quarto gol veio aos nove, de novo com Ferrán Torres. Vinte minutos depois, Gavi emendou de primeira de fora da área e marcou o gol mais bonito da partida.
Ato contínuo, Soler, aos 45 e Morata, aos 47, deram números finais ao recital. O novo show, aliás, a próxima partida da Espanha será domingo, contra uma Alemanha que tem grandes chances de ser eliminada caso perca. Para isso, basta que a fraca Costa Rica não vença o Japão na mesma data.
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